Ex-presidente foi condenada por dois colegiados, Senado e TCU
Redação
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Ela foi oficializada na convenção do PT-MG, partido que também lançou um presidiário para presidente. (Foto: Douglas Magno/O Tempo/Folhapress)

Apesar de tecnicamente inelegível pela Lei da Ficha Limpa, porque foi condenada por dois colegiados (o Senado, no julgamento do seu impeachment, e o Tribunal de Contas da União, que reprovou suas contas), a ex-presidente da República Dilma Rousseff teve sua candidatura oficializada pelo PT ao Senado por Minas Gerais, neste domingo (5). A convenção do partido, em Belo Horizonte, confirmou ainda a candidatura de Fernando Pimentel à reeleição como governador de Minas.

O evento foi marcado por críticas aos senadores tucanos Aécio Neves e Antonio Anastasia, candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais. Também foi lida uma carta do ex-presidente Lula, preso na Lava jato, aos eleitores de Minas.

“Vamos combater aqui em Minas esse golpe, que tem dois de seus principais protagonistas aqui. Um que perdeu a eleição e outro que entregou o Governo de Minas falido para o Pimentel”, disse a ex-presidente. No final do discurso, gritou “Lula livre” junto com a militância.

“Aécio Neves está lançando um prato novo, meio diferente, que não tem muito a ver com a cozinha mineira nem é muito ecológico: o escondidinho de tucano. O povo mineiro não vai engolir essa receita indigesta”, diz Lula na carta. Aécio declarou, na última quinta, 2, que será candidato a deputado federal.

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