A decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal de deixar livre o ex-ministro José Dirceu deu esperanças a Lula para obter sua soltura. A Segunda Turma poderia acatar recurso de “plausibilidade jurídica”, como no caso de Dirceu. Mas o problema é que os recursos de Lula vão para Edson Fachin, o “juiz prevento”. E ele sempre leva demandas do petista ao plenário do STF e não à Segunda Turma. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O caso na Justiça Federal não altera o fato de Lula estar inelegível. “Não interfere”, crava com segurança o eleitoralista Daniel Falcão.

Para João Paulo Martinelli, professor de direito do IDP-SP, a decisão pode até ser usada pela defesa de Lula, mas requer um novo recurso.

Com sua posse na presidência do STF, Dias Toffoli deixará a Segunda Turma em 13 de setembro. Será substituído pela colega Cármen Lúcia.

Para Toffoli, “questões” do recurso de Dirceu precisavam ser “dirimidas no STJ”, antes do cumprimento de penas. A defesa de Lula se animou.

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